No cais do porto sinto o coração apertar ao chamado do navio...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
A serpente de fogo rasteja
sobre o suor
queima as mãos
envenena as bocas
arranca o coração com os olhos
Rasteja se balançando
Rasteja embebendo-se
em desejos venenosos
Sangra
Sob a luz e o feitiço
dos seus olhos
caem os parados
perdidos
a procura do caminho
que leva a suas tumbas
Se desfaz em rastro
sobre o suor
queima as mãos
envenena as bocas
arranca o coração com os olhos
Rasteja se balançando
Rasteja embebendo-se
em desejos venenosos
Sangra
Sob a luz e o feitiço
dos seus olhos
caem os parados
perdidos
a procura do caminho
que leva a suas tumbas
Se desfaz em rastro
A luz do humano
conduz ao abismo
canta em busca da sedução
Fixe os olhos e perca-se
no interior do que reflete
Nisso contém a essência viva
da chama que aquece
e não queima
Abra as asas da vida
Os olhos não serão guiados
se a vontade soberana
se fizer existir
Ao fogo entregue as incertezas
deixa-as queimar
que virem pó
pra que o ar espalhe
a água lave
e a terra não a frutifique
Que não brote os ramos ruins
Grite o que a vida desejar
Respire a luz
Sinta a superficie que envolve
que te engole
em meio a delírios reais
Olhe
nos olhos de quem vem e vai
Há vida
nela jaz a dor
Chegue a beira
Voe se souber voar
conduz ao abismo
canta em busca da sedução
Fixe os olhos e perca-se
no interior do que reflete
Nisso contém a essência viva
da chama que aquece
e não queima
Abra as asas da vida
Os olhos não serão guiados
se a vontade soberana
se fizer existir
Ao fogo entregue as incertezas
deixa-as queimar
que virem pó
pra que o ar espalhe
a água lave
e a terra não a frutifique
Que não brote os ramos ruins
Grite o que a vida desejar
Respire a luz
Sinta a superficie que envolve
que te engole
em meio a delírios reais
Olhe
nos olhos de quem vem e vai
Há vida
nela jaz a dor
Chegue a beira
Voe se souber voar
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Eternizando momentos...
Por que os fios não passam por debaixo da terra??
Lluvia
Eu, o sol, a janela e eu
Ponte D. Pedro II - Cachoeira-BA
Las manos - Isabela e Robson
Quer torturar um historiador? Mostre isso a ele...
Dona Canô... Momento tiete em Santo Amaro =D
Só Cachoeira tem "O Anatômico"!!
Pescaria na beeiiriinhaa do rio Paraguaçu
Era uma uma vez um menino conversador no meio de árvore vendo o tempo passar.
Gosta dos Beatles e seu nome é Lenon!
Sombra e luz
Os pés
A solidão confortante
Peripécias I
Peripécias II
Tranquilo
Tímido
A mesma solidão confortante
Após as peripécias, o descanso
Negão: o cachorro tranquilão!
O mar encanta...
Encantou tanto que levou um caldo!!
Não era o dono dele... ele só tava dando um banho... Negão: o tranquilão
Saudade da Infância...
Olhares perdidos
A legenda pode ser: "A Baiana do acarajé"??
Fotos: Ingrid Barbosa
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Dois
Se apega ao gosto que ainda resta
Gasta
morde
dilacera
Fatiga-se no calor da dança
Embebeda com suor
Sente a carne romper
em devaneios
que transitam entre o profano e o sagrado
Perde-se
Mira a fronte
Os olhos que a tomam pra si
Dançam num ritmo de sussurros
Arranham-se
Agarram-se
Se dissolvem um no outro
entre essências escandalosas
Murmuram desejos
Circulam entre delírios
roucos
Transbordam o ventre com vida
domingo, 13 de setembro de 2009
Hoje acordou e olhou a vida com olhos de saudade
Se olhou mais uma vez no espelho e viu o vazio
Suspirou em busca de vida mais não achou
Tomou banho pra limpar as lágrimas
Se deu mais um momento de infância
e comeu um moranguinho de padaria no café da manhã
Ficou devendo 5 centavos do leite
E o dia chorou com a proximidade do fim
Sentou na sala espaçosa e se perdeu nos pensamentos
Se perguntou como será o resto do dia
Morreu
11/09/2009
Se olhou mais uma vez no espelho e viu o vazio
Suspirou em busca de vida mais não achou
Tomou banho pra limpar as lágrimas
Se deu mais um momento de infância
e comeu um moranguinho de padaria no café da manhã
Ficou devendo 5 centavos do leite
E o dia chorou com a proximidade do fim
Sentou na sala espaçosa e se perdeu nos pensamentos
Se perguntou como será o resto do dia
Morreu
11/09/2009
Llena de dudas
Se embebe no olhar
Duvidoso
Astuto
Se emudece no espanto
que veio sem aviso
Das máscaras que cairam
Afoga-se no pranto
sem consolo
E olha
e as conclusões não saciam
a dúvida
Fica sem mais palavras
Sem gesto
Como à estatua
só lhe resta o olhar
Meu olhar
Morno
Úmido
Duvidoso
Astuto
Se emudece no espanto
que veio sem aviso
Das máscaras que cairam
Afoga-se no pranto
sem consolo
E olha
e as conclusões não saciam
a dúvida
Fica sem mais palavras
Sem gesto
Como à estatua
só lhe resta o olhar
Meu olhar
Morno
Úmido
Antropofagismo
Coma a carne
da tua alma
até não sobrar
nem o cheiro
veja ela desaparecer
sucumbindo a realidade
da tua alma
até não sobrar
nem o cheiro
veja ela desaparecer
sucumbindo a realidade
Repulsivo
Criatura indolente
de lábios vermelhos pecadores
e olhos de rainha naja
perfuram a pele
e destroem a paz
a esperança
mastigam o coração
bebem com prazer o sangue
deixa com frio o corpo
e em chamas a cabeça
Volta pra tua tumba
preserva o teu próximo de ti
de lábios vermelhos pecadores
e olhos de rainha naja
perfuram a pele
e destroem a paz
a esperança
mastigam o coração
bebem com prazer o sangue
deixa com frio o corpo
e em chamas a cabeça
Volta pra tua tumba
preserva o teu próximo de ti
domingo, 6 de setembro de 2009
De Tempos em Tempos
Fez-se o Tempo acertado
do peito que o acolheu
e lhe inquietou
Fez-se o Tempo em que se desfez
e foi-se sem cerimônia
Mas o Tempo existe
e constroi
destroi
O Tempo vem de dentro de nós
do peito que o acolheu
e lhe inquietou
Fez-se o Tempo em que se desfez
e foi-se sem cerimônia
Mas o Tempo existe
e constroi
destroi
O Tempo vem de dentro de nós
Auto-retrato
Os olhos de betume
a boca de maçã doce
a garganta de profundeza
os dentes manhosos
a pele quente
os dedos curtos
os pés inquietos
as pernas de andanças
as nádegas carentes
a vagina úmida
as costas sedentas
o coração rachado
a boca de maçã doce
a garganta de profundeza
os dentes manhosos
a pele quente
os dedos curtos
os pés inquietos
as pernas de andanças
as nádegas carentes
a vagina úmida
as costas sedentas
o coração rachado
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Outro
Vivemos em um mundo eurocentrico
Ditado pelo imperialismo
Mandado por quem tem dinheiro
e "obedecido por quem tem juízo"
Rejeitado pelos revoltados
Indagado pelos "loucos"
E destruido pelos revolucionários
domingo, 23 de agosto de 2009
Hoje a noite é de Baco
Traduziu sinestesicamente os sentidos
o cheiro doce do vinho
o calor do inverno debaixo das cobertas
a lembrança que traz no presente
o gosto de felicidade que o olhar leva
a música que vira filme nos ouvidos
dança sem sair do lugar
fala com os olhos
sente com os ouvidos
ama com a pele
e mistura tudo numa poesia sem rima
feita para celebrar os dias que riem
sem sentido
apenas para os ouvidos que não veem
os olhos que não ouvem
as bocas que não inalam
os narizes que não ofegam
e as peles que nada sentem
Y queda contenta en la cena de la celebración
o cheiro doce do vinho
o calor do inverno debaixo das cobertas
a lembrança que traz no presente
o gosto de felicidade que o olhar leva
a música que vira filme nos ouvidos
dança sem sair do lugar
fala com os olhos
sente com os ouvidos
ama com a pele
e mistura tudo numa poesia sem rima
feita para celebrar os dias que riem
sem sentido
apenas para os ouvidos que não veem
os olhos que não ouvem
as bocas que não inalam
os narizes que não ofegam
e as peles que nada sentem
Y queda contenta en la cena de la celebración
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Luzes que se apagam
Tentamos duas vezes fazer uma música
A sonoridade condizia com o reflexo das almas
Era um momento de se achar e de afundar os navios cargueiros
As revelações, até as não faladas
fizeram parte de um desabafo noite a dentro
E após o chá amargo e o vinho
a luz se ascendeu
e trouxe consigo fogos de artifício para celebrar os gélidos momentos
Se faço chorar não sei
Só sei que a espera cansa
E que a realidade é muito mais dinâmica do que imaginamos
06/04/2008 ao som de vinho e Elis na minha cabeça.
A sonoridade condizia com o reflexo das almas
Era um momento de se achar e de afundar os navios cargueiros
As revelações, até as não faladas
fizeram parte de um desabafo noite a dentro
E após o chá amargo e o vinho
a luz se ascendeu
e trouxe consigo fogos de artifício para celebrar os gélidos momentos
Se faço chorar não sei
Só sei que a espera cansa
E que a realidade é muito mais dinâmica do que imaginamos
06/04/2008 ao som de vinho e Elis na minha cabeça.
Tormentos
Dos meus olhos tem escorrido uma raiva morna.
Uma raiva que se inicia de respostas insondáveis.
O mundo tem me levado embora.
Tenho estado mais distante de mim a cada dia.
Minhas certezas agora são dúvidas...
Meu amor agora é melancolia...
Por que me levam embora de mim?
Quiça esse tormento seja aviso
de uma mudança.
Que essas dúvidas agoniantes encontrem respostas!
Deus cadê você?
Aparece pra eu dividir essa agonia entre tu e os outros.
Os meus versos brancos não dizem nada
Apenas procuram um conforto pra dor
Que machuca o peito
Que só sabe desabafar com a caneta e o papel
Porque não tem ninguém
E porque os cachorros não falam a língua dos homens
Ah... a solidão
Sendo ela um maior medo
Torna-se sempre o meu maior conforto
Ao invés de coração
Gostaria de ter uma pedra em seu lugar
Ou não
Escrito num outro passado distante.
Apenas procuram um conforto pra dor
Que machuca o peito
Que só sabe desabafar com a caneta e o papel
Porque não tem ninguém
E porque os cachorros não falam a língua dos homens
Ah... a solidão
Sendo ela um maior medo
Torna-se sempre o meu maior conforto
Ao invés de coração
Gostaria de ter uma pedra em seu lugar
Ou não
Escrito num outro passado distante.
O mundo anda cada vez mais cheio de encrenca. Por isso resolvi me queixar e ouvir os conselhos da minha agenda.
24/11/07 às 19:53
Pra que me trouxe o destino se aqui eu não queria estar?
Ficar
Permanecer inerte
Às coisas traiçoeiras do mundo
Me faz refletir que os dias duram 24 longas horas,
Que fazem a vida se prolongar por intermináveis anos.
Oh calor humano que sufoca!
Que faz abafar o grito do peito pronto pra sair
E derrubar as mazelas do âmago do interior
Terminar por ser quem eu sempre sonhei
JÁ TÔ!! MAS... CADÊ EU?!
SÓ UM MINUTO QUE VOU PROCURAR.
24/11/07 às 19:53
Pra que me trouxe o destino se aqui eu não queria estar?
Ficar
Permanecer inerte
Às coisas traiçoeiras do mundo
Me faz refletir que os dias duram 24 longas horas,
Que fazem a vida se prolongar por intermináveis anos.
Oh calor humano que sufoca!
Que faz abafar o grito do peito pronto pra sair
E derrubar as mazelas do âmago do interior
Terminar por ser quem eu sempre sonhei
JÁ TÔ!! MAS... CADÊ EU?!
SÓ UM MINUTO QUE VOU PROCURAR.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Amando
No meu peito cabem as dúvidas
e os amores
Amo tanto
que me perco no meu próprio sonho
To cansada das incertezas
preciso das certezas que o amor instiga
de te-lo
de que me tenhas
sempre e juntos
O medo é a companhia mais segura do amor
Verbo difícil de conjugar
Escrito num passado distante.
e os amores
Amo tanto
que me perco no meu próprio sonho
To cansada das incertezas
preciso das certezas que o amor instiga
de te-lo
de que me tenhas
sempre e juntos
O medo é a companhia mais segura do amor
Verbo difícil de conjugar
Escrito num passado distante.
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